Jorge Ortiga considera que só o amor, quando vivido a longo termo, pode combater os males do mundo. Na homilia realizada no Santuário de Fátima, o arcebispo de Braga pediu que a “maratona de amor” seja a resposta a situações tão variadas como o aborto, a violência e o “capitalismo desgovernado”.
A homilia de Jorge Ortiga, a última da eucaristia de peregrinação da aparição de 13 de agosto, foi carregada de conteúdo e simbolismo teológicos. No Santuário de Fátima, o arcebispo de Braga argumentou que é preciso uma “maratona de amor” para combater qualquer tipo de aborto, violência doméstica e rede de tráfico humano, assim como as grandes questões da sociedade portuguesa, nomeadamente “capitalismo desgovernado, justiça negociada, saúde economizada e educação parcial”.
Perante milhares de peregrinos, o clérigo reforçou a importância da “maratona deste amor” para derrotar “qualquer tipo de idolatria, superstição, secularismo, ateísmo ou indiferença religiosa”.
Na homilia, Jorge Ortiga apelou ainda aos católicos portugueses nos estrangeiro ajudem os novos emigrantes, bem como aos que estão no país para ajudarem quem entra em Portugal à procura de uma vida melhor.
