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Antonis Samaras: Líder conservador grego aceita coligação mas impõe condições

antonis_samarasAntonis Samaras, líder do partido conservador Nova Democracia, e vencedor das eleições de domingo, aceita formar um governo de coligação, mas sob certas condições.

A formação do novo governo grego, tem dado bastantes complicações e desentedimentos entre as várias formações partidárias.

Desta vez, Antonis Samaras, líder do Nova Democracia afirma que pretende formar um governo de coligação, mas requer que sejam impostas certas condições.

Depois de uma reunião com Evangelos Venizelos, líder socialista, Samaras afirma que o executivo deve ter a participação do partido de esquerda, Syriza por meio do escrutínio e inverso ao plano de austeridade da União Europeia.

“Só é possível um governo de salvação nacional com amplo apoio parlamentar”, declarou o líder conservador, persistindo que é condição ‘sine que non que a Coligação de Esquerda Radical (Syriza) apoia o Executivo de unidade.

O líder partidário também demonstrou o seu interesse e ideia semelhante, com a  proposta que o líder do partido de esquerda Dimar, Fotis Kouvelis, fez ontem à noite a fim da formação um governo de unidade integrado por personagens políticos «dignos de confiança» e apoiado pelo ND, Pasok, Dimar e Syriza.

Numa entrevista ao canal Skaï, nesta manhã, Kuvelis disse que não entrará num governo onde não esteja também presente o  Syriza, ato um pouco improvável, dado que este partido mantém uma postura de radical oposição ao memorando de medidas de austeridade que ND e Pasok assinaram.

“Agora é necessário que salvemos o país não do populismo do Pasok, mas do Syriza, que é ainda mais perigoso”, criticou Samaras, proferindo o líder da esquerda radical, Alexis Tsipras, como “o último bastião do populismo e do parasitismo”.

Referindo François Holland, pela sua aposta no crescimento face à austeridade, o líder do ND, afirma que seria um ‘suícidio’ para  a Grécia o afastamento da Europa no momento em que “as coisas começam a mudar”e conclui com “É necessário libertar o país da hegemonia ideológica das esquerdas e impor nossas ideias liberais, europeias e patrióticas, e, com a ajuda de Deus, conseguiremos”.

 

 

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