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Ânimos exaltados e gestos “ofensivos”. Vídeo de um dia pouco comum na Assembleia da República

Debate sobre castração química prova tensão na Assembleia da República

Foi tudo menos tranquila a votação levada pelo Chega à sessão desta sexta-feira na Assembleia da República. Depois de o documento ter sido anteriormente chumbado por se considerar inconstitucional, desta feita voltou a não passar. Mas viveram-se momentos de tensão e ânimos muito exaltados nas bancadas parlamentares.

De resto, perante o crispar de posições, Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, teve de intervir para acalmar os ânimos, apontando o dedo ao partido de André Ventura.

Tudo começou quando a deputada bloquista Joana Mortágua criticou Augusto Santos Silva por permitir que “uma proposta inconstitucional” fosse levada a votação.

A dado momento, e uma vez que os ânimos ficaram exaltados, Augusto Santos Silva apelou ao deputado do Chega Pedro Pinto, que se abstivesse de fazer “gestos ofensivos”.

Os parlamentares do Chega não gostaram e acusaram o presidente da Assembleia da República de lhes fazer “censura”.

E eis que, sem que nada o fizesse prever, o deputado Pedro Frazão decidiu imitar Manuel Pinho que, em 2009, fez gestos impróprios no Parlamento que levaram à sua demissão do governo de José Sócrates.

Perante algumas também bocas e gestos desde a bancada do Chega durante a sessão, o deputado único do Livre, Rui Tavares, falou em “machismo”.

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