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Álvaro Parente só vai conhecer Mercedes GT3 em Bathurst

O calendário ‘apertado’ de Álvaro Parente faz com que o piloto viaje dos Estados Unidos – onde competiu nas 24 Horas de Daytona – diretamente para a Austrália, onde vai alinhar nas 12 Horas de Bathurst.

Como a corrida é apenas uma semana depois da grande ‘clássica’ norte-americana de resistência, o piloto português não pôde experimentar o Mercedes AMG GT3 da Strakka Racing que vai tripular no Circuito de Mount Panorama – uma pista de 6,1 quilómetros de desafio, com 23 curvas, subidas e descidas que felizmente Parente já conhece bem.

Motivado pelo seu recente pódio em Daytona, o piloto do Porto espera obter um bom resultado numa pista na qual detém o segundo melhor tempo por volta de sempre, apenas superada pelo neozelandês Shane Van Gisbergen, um especialista de Bathurst.

“Gosto muito da pista, é um traçado exigente, com curvas rápidas entre muros que castigam decididamente os erros. É um circuito onde os pilotos podem fazer a diferença e, na verdade, é de este tipo de circuitos que mais gosto”, afirmou o português, que em Bathurst fará equipa com Maximilian Buhk e Maximilian Gotz.

O facto de Álvaro Parente nunca ter andado com o Mercedes da Strakka também trará algumas dificuldades, como o próprio admite: “Nunca rodei com este carro, aliás, terei que fazer o banco no circuito. Bathurst não é o melhor local para conhecer um automóvel, mas penso que isso não será um problema. Temos uma boa equipa, os meus colegas conhecem muito bem o Mercedes e penso que poderei adaptar-me rapidamente ao seu comportamento. Vamos ter oponentes fortes e o plantel é muito competitivo, mas estou seguro de que teremos os argumentos para lutar por uma boa classificação”.

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