Alunos da Faculdade de Economia do Porto vencem competição internacional levada a cabo pela Universidade de Maastricht, na Holanda. Desafio proposto era encontrar respostas para casos empresariais. Equipa portuguesa conseguiu o triunfo na apresentação de uma solução para fundos de pensões.

A Competição Mundial de Resolução de Casos Empresariais colocou frente a frente alunos de diversas universidades, que tinham, como o nome do concurso indica, de encontrar soluções para diversos casos relacionados com a gestão de empresas e projetos. Inês Fontoura, Carlos Moreira, Diogo Guerra e António Araújo, preparados pela professora Renata Blanc, foram melhores do que os melhores.

Estes quatro alunos da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, que frequentam os segundo e terceiro anos da licenciatura, destacaram-se, ao vencer a prova, graças a uma solução proposta para o fundo de pensões. Depois de dois meses de preparação, conseguiram o almejado primeiro lugar, numa altura, precisamente, em que se discute a viabilidade económica do sistema de pensões, em Portugal.

Os concorrentes portugueses tiveram de encontrar respostas para três casos de empresas reais: divulgar uma marca de perfumes, propor uma estratégia de crescimento de um hotel e desenvolver um projeto para gestão do fundo de reformas. E foi este último que permitiu a vitória, perante universidades de renome, a nível internacional.

O conhecimento sobre a realidade portuguesa na área das pensões e a capacidade de encontrar caminhos para solucionar um problema social grave foram os trunfos de Inês, Carlos, Diogo e António. Estes quatro alunos propuseram os caminhos para a viabilidade da Segurança Social, seguindo, obviamente, algumas recomendações e conhecimentos adquiridos.

O primeiro prémio Competição Mundial de Resolução de Casos Empresariais é, além do reconhecimento das capacidades destes alunos e das pessoas que os acompanharam, mais uma prova da qualidade do ensino em Portugal – e da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, em particular.

Da Nova Zelândia a Hong Kong, da Austrália à Singapura, do Paquistão ao Canadá: diversas universidades ficaram a conhecer a potencialidade de quatro alunos, que estudam em Portugal.