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Maxmen: A revista líder chega ao fim

Maxmen chega ao fim e lança nove jornalistas, designers e fotógrafos para o desemprego. O último número da primeira revista portuguesa para homens saiu em maio. A Prisa, detentora da publicação, justifica esta medida com a quebra de vendas, mas fonte da redação revela que os últimos números foram positivos, em termos publicitários. Os profissionais estão surpreendidos com esta decisão. 

É o fim da “revista que sabe o que os homens gostam”. De líder de audiências ao encerramento. Bastou apenas um ano para que a Maxmen passasse do sonho de ser a revista masculina mais lida do país para o pesadelo do fim da publicação, que transporta para o desemprego nove profissionais.

A Prisa vai rescindir os contratos laborais dos jornalistas, fotógrafos e designers que faziam parte dos quadros, prescindindo também de outros colaboradores, que não tinham vínculo laboral e exerciam como prestadores de serviços.

Dirigida ao segmento masculino, a Maxmen impôs-se rapidamente no mercado e atingiu a liderança. Depois do apogeu, veio a queda. A rescisão com o diretor, Luís Merca, há um ano, marcou a viragem e o início da rota descendente.

Esta tentativa de redução de custos acabou por determinar o fim da revista, facto ao qual não deve ser dissociada a crise que afeta todo o setor das publicações.

Segundo avança o Diário Económico, citando uma fonte da Maxmen, a revista conseguiu “bons acordos publicitários”, nos dois últimos números, e preparava já diversos projetos para o verão. Esta notícia deixou a redação “surpreendida”.

No último número, em maio, a revista exibia as etiquetas de “revista masculina mais lida do país, com 199 mil leitores”, e o prémio de “melhor revista masculina”, atribuído pela Meios & Publicidade.

Na página oficial do Facebook, a Maxmen conta com cerca de 27 mil fãs, que ainda não podem ler um anúncio oficial do fim da publicação. Entre os fãs, reina a surpresa, com comentários a lamentar o fim da revista e a propor abaixo-assinados para evitar esta medida da Prisa.

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