Desporto

“AG destitutiva não vai realizar-se”, garante Bruno de Carvalho

O presidente Bruno de Carvalho acusa a Mesa da Assembleia-Geral (MAG) do Sporting de cometer ilegalidades e garantiu que a Assembleia-Geral destitutiva de dia 23, convocada pela MAG, não vai realizar-se.

“Quem se demitiu foram eles! Quem se quis embora foram a Mesa e o Conselho Fiscal. A partir daí, tivemos que tomar atos de gestão”, sustentou o presidente do Conselho Diretivo (CD) dos leões.

“Se eles acham – e não é com cartas labregas, não é com cartas de labrego a ofender as pessoas, que se vai a algum lado – que a comissão transitória da MAG é ilegal, que vão para os tribunais”.

Bruno de Carvalho assegurou que Jaime Marta Soares e restantes membros da MAG demissionária “não vão utilizar mais o Sporting em pseudo-convocatórias de jornais“.

“Onde é que está nos estatutos que somos obrigados a nos demitir? Se eles não acreditam mais no projeto, adeus. Nós não os corremos, foram eles que se demitiram”, insistiu o presidente do Sporting.

A AG destitutiva não vai realizar-se, mas para dia 17 está marcada uma outra AG “e depois uma AG eleitoral para 21 de junho”, para substituir “quem se foi embora”.

“Não se continuem a autointitular Mesa, nem Comissão de Fiscalização. Querem uma AG destitutiva? Entreguem as assinaturas, cumpram os preceitos legais e o primeiro subscritor pode vir cá acompanhar o processo de verificação. Aí, sim, marca-se uma AG destitutiva”, insistiu o presidente dos leões.

Na conferência, Bruno de Carvalho atacou os “pseudo-intelectuais” que exigem eleições no Sporting.

“Mas está toda a gente maluca? Então somos um órgão eleito e somos nós que não respeitamos a democracia? Não estou a perceber. Somos o único órgão em funções e legitimado, com 97 por cento na AG mais concorrida de sempre do Sporting”, reforçou.

Foi (mais) uma longa declaração de Bruno de Carvalho que começou, ironicamente, por realçar um ponto que lhe tem merecido várias críticas por parte dos opositores internos.

“Era bom que não tivéssemos de fazer estas conferências, ainda para mais num dia em que houve mais um escândalo num rival“.

Recorde-se que a MAG marcou uma AG para votar a destituição do CD, para 23 de junho, e criou uma comissão de fiscalização para evitar o vazio provocado pela demissão da maioria dos elementos do Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD).

Em resposta, o CD decidiu substituir a MAG por uma comissão transitória, a qual convocou uma AG para 17 de junho, para aprovação do orçamento da época 2018/19, análise da situação do clube, esclarecimento aos sócios e convocar uma AG eleitoral para a MAG e para o CFD, esta a 21 de julho.

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