Economia

A crise continua nos certificados de aforro com queda superior a mil milhões de euros

mealheiroA crise continua a refletir-se nos certificados de aforro: o aumento dos resgates e a baixa nas subscrições originaram uma queda que, nos primeiros cinco meses do ano, foi superior a mil milhões de euros. Comparado com 2011, a queda é de quase 10 por cento.

Os certificados de aforro, um dos formatos mais populares de poupança em Portugal, ‘perderam’ mais de mil milhões de euros em apenas cinco meses. Os números do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, divulgados no Boletim Mensal, são bem claros: feitas as contas entre levantamentos e subscrições, o saldo regista uma saída de 1091 milhões de euros.

Comparando este valor com o mesmo período do ano passado, o Instituto regista uma descida de 9,58 por cento. Só no passado mês de maio ‘desapareceram’ 186 milhões deste fundo. Isto porque foram levantados 208 milhões de euros, contra a entrada de apenas 22 milhões em subscrições.

Um pouco melhor continuam os certificados do Tesouro, um outro formato de poupança fomentado pelo Estado. O saldo foi de 12 milhões de euros, resultantes de 20 milhões subscritos contra oito milhões amortizados.

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