Os responsáveis governamentais justificam a decisão como uma forma de proteger melhor a informação que é trocada. O resto do mundo olha para o caso como uma forma clara de censura e controlo de privacidade. Governo não quer no país a Internet como todos a conhecemos.
O Governo do Irão, a partir do seu Ministério das Telecomunicações, decretou na semana passada uma lei que proíbe os cidadãos daquele país de acederem a alguns serviços Web, nomeadamente de correio eletrónico.
Assim, e a partir de agora, os iranianos ficam sem acesso ao Hotmail, Gmail e Yahoo, os três serviços de e-mail mais utilizados em todo o planeta.
A justificação dos responsáveis é simples. O Governo iraniano quer criar género de uma rede própria, segura, onde todos possam trocar dados de forma segura.
Contudo, e de forma inevitável, não é desta forma que o resto do mundo olha para esta situação. Inúmeras organizações mundiais estão a criticar os chefes do governo do Irão, acusando-os de censura e controlo de privacidade dos habitantes.
Polémica à parte, a lei já está em vigor e obriga tudo o que é universidade, banco, seguradora e instituição governamental, entre outras, a utilizarem software produzido naquele país.
Mas há mais. Quanto aos sites disponíveis na Internet, as organizações ficam também proibidas de os alojarem em empresas estrangeiras.