Economia

Juros do crédito à habitação descem em outubro pelo terceiro mês consecutivo

A taxa de juro implícita no crédito à habitação voltou a descer em outubro, pelo terceiro mês, para 1,038 por cento, mantendo a inversão da tendência de subida que manteve oito meses, até agosto, informou hoje o INE.

“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 1,038 por cento em outubro (1,065 por cento no mês anterior)”, divulgou hoje o Instituto Nacional de estatística (INE).

Em agosto, os juros do crédito à habitação tinham descido para 1,077 por cento, naquela que foi a primeira queda depois de oito meses de aumentos, tendo mantido a tendência de descida em setembro, com um recuo para 1,065 por cento.

Também para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 1,061 por cento em outubro, quando em setembro tinha diminuído de 1,099 por cento para 1,087 por cento.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, segundo as estatísticas do INE, a taxa de juro para este destino de financiamento diminuiu no mês passado, de 1,237 por cento para 1,120 por cento.

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida desceu um euro para 246 euros, e deste valor 46 euros (19 por cento) correspondem a pagamento de juros e 200 euros (81 por cento) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação diminuiu 15 euros, para 312 euros.

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 18 euros em outubro, face ao mês anterior, fixando-se em 53.231 euros, enquanto para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 103.208 euros, menos 1.870 euros do que em setembro.

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