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Stoffel Vandoorne com ‘cartada’ a jogar em Riade

Apesar de ser um estreante, Stoffel Vandoorne acredita que ele e a equipa HWA Racelab (Mercedes) podem ter um papel importante na prova inaugural da quinta época da Fórmula E.

O belga, ex-piloto da McLaren na Fórmula 1, onde foi preterido em favor de Carlos Sainz Jr e Lando Norris, tem muito pouca experiência da disciplina de monolugares elétricos sancionada pela FIA, mas inserido numa formação de fábrica pensa que poderá ter um começo auspicioso este fim de semana em Riade (Arábia Saudita).

Vandoorne, campeão da GP2 Series em 2015, considera que já passou a fase mais difícil da sua carreira, debatendo-se com a falta de competitividade do motor Honda na F1 em 2016 e depois com a do próprio McLaren em 2017, apesar do propulsor Renault.

Uma das vantagens do piloto belga é o de partir da ‘estaca zero’ como os seus rivais, já será a primeira temporada onde a Fórmula E utilizará os monolugares de segunda geração (Gen2).

“Sempre adorei passar o tempo com os engenheiros para compreender todos os aspetos do carro de modo a desenvolvê-lo. Penso que isso ajudou-me na minha carreira. Há tantas informações novos para absorver na Fórmula E que é bastante diferente em comparação com os monolugares que guiei até ao presente”, sublinha Stoffel Vandoorne.

O ex-piloto da McLaren F1 retira bastantes aspetos positivos da nova realidade que foi encontrar na competição de monolugares elétricos: “Direi que o trabalho agora tem menos a ver com o acerto do carro, já que as pistas têm pouca aderência e tem mais a ver com a regulação e otimização dos parâmetros eletrónicos. O piloto tem um papel a jogar nesses domínios. Há tantas opções que se torna um pouco vertiginoso”.

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