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México: Duas jornalistas assassinadas por asfixia

Duas jornalistas de 45 anos e de nacionalidade mexicana, Ana Yarce e Rocío González, foram assassinadas. Com sinais de extrema violência, os corpos foram encontrados perto da cidade do México. Os corpos apareceram num parque de Iztapalapa, de acordo com o site da revista Contralinea, fundada por uma das jornalistas, Yarce. Pelo aspeto das vítimas, foi possível perceber que as profissionais teriam sido brutalmente atacadas.

Os corpos das vítimas “foram encontrados na manhã de hoje e durante a tarde pudemos determinar sua identidade”, informou a AFP um funcionário da Procuradoria da capital. Miguel Badillo revelou que a causa da morte das jornalistas foi asfixia: “morreram asfixiadas e os corpos estavam nus, com os pés e as mãos amarrados”

Marcela Yarce era a fundadora e repórter da Contralínea, sendo também responsável pela área de Relações Públicas da revista. Já Rocío González, ex-repórter da Televisa e amiga desta casa editorial, na atualidade tinha-se estabelecido como jornalista freelancer.

De acordo com Miguel Baafillo, as investigações estão em percurso e os resultados estão a ser aguardados. Salientou ainda que “desapareceram na noite passada, quando saíram do escritório às dez da noite, e não soubemos de mais nada até esta terrível notícia”.

Mais ainda segundo o jornal Reforma, que cita fontes da Procuradoria, existe a hipótese de ter ocorridos latrocínio, o que se explica pelo facto de uma das repórteres ter uma casa de câmbio.

Desde o início de 2011, cerca de seis jornalistas foram alvo de assassinatos no México, com base nos dados da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

 

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