Nas Notícias

Angélico: Autenticidade da assinatura na compra do BMW não está a ser investigada

Procuradoria-Geral da República nega que esteja a decorrer alguma diligência, tendo em vista o apuramento da autenticidade da assinatura de Angélico Vieira, na compra do BMW 635, ao volante do qual perdeu a vida. Nem Ministério Público, nem Polícia Judiciária estão a investigar o negócio.

O Diário de Notícias nega, citando fonte da Procuradoria, que esteja em curso qualquer investigação no caso da venda do BMW, por parte da Auguscar. Esta notícia contraria outra do Correio da Manhã, que avançava com um alegado pedido de perícias à Polícia Judiciária.

O magistrado do Ministério Público que tem a seu cargo o inquérito “não tem conhecimento” de qualquer intenção de “realização dessa diligência”, para verificar se a assinatura de Angélico foi ou não falsificada, refere ao DN fonte da Procuradoria-Geral da República.

O desmentido surge depois de algumas suspeitas sobre uma hipotética assinatura falsa, no processo de venda do carro – com o objetivo de transferir responsabilidades no processo de indemnizações que a seguradora terá de pagar.

Também não é verdade que o Laboratório de Polícia Científica tenha solicitado perícias à Polícia Judiciária, tendo em vista a verificação das assinaturas. Igualmente falsa é a informação que dá conta de um relatório da GNR a colocar em causa o negócio entre Angélico e o dono do stand.

A investigação ao acidente está prestes a chegar ao fim e não é crível que surjam novos dados a acrescentar aos que são conhecidos. Angélico é reconhecido como o proprietário do BMW 635, que se despistou na A1, perto de Estarreja, no sentido Porto-Lisboa.

A venda do carro ao cantor envolveu troca de outras viaturas entre o dono do stand e familiares de Angélico Vieira, além de uma quantia de dinheiro. As autoridades não estão a investigar este negócio.

Em destaque

Subir