Miguel Faísca teve uma boa atuação na sua primeira corrida aos comandos de um protótipo LMP2, concluindo na sétima posição as 4 Horas do Estoril, derradeira prova do European Le Mans Series, disputada este domingo na pista portuguesa.
O piloto lisboeta, que diviiu o Zytek Nissan n.º 41 da Greaves Motorsport com o americano Matt McMurry e com o americano James Fletcher demonstrou uma rápida adaptação ao LMP2, para quem como ele, estava habituado ao Nissan GT-R da equipa GT Academy que tripulou ao longo deste seu primeiro ano de automobilismo.
Inemáginável experiência, para quem há 15 meses se limitava a jogar PlayStation no sofá de casa, esta prova deixou Miguel Faísca contente e com o sentido do dever cumprido.
“Estou satisfeito, mas gostava de ter sido ainda mais rápido. Sei que era a minha estreia, que tenho pouca experiência, mas tenho de ser ambicioso se quero chegar longe na carreira. Aprendi bastante e graças à Nissan vivi uma experiência fantástica frente a milhares de portugueses”, começa por dizer o piloto português em jeito de balanço.
Para Miguel Faísca a maior dificuldade foram “as ultrapassagens aos concorrentes mais lentos e as travagens para curvas como a paranólica interior e a orelha” onde sabe que tem “ainda muito para evoluir”.
O jovem lisboeta sabe também que já está ao nível dos melhores pilotos de LMP2, e isso foi o que mais o surpreendeu: “Face ao Nissan GT-R GT3, que guiei anteriormente, considero este protótipo mais fácil de pilotar”.
E pelo que disseram os responsáveis da Nissan, ficou ‘aberta a porta’ para que Miguel Faísca possa competir aos comandos de um protótipo LM2 na próxima temporada.