A pasta atribuída ao comissário europeu português, Carlos Moedas, foi uma das mais desejadas. Quem o afirma é o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete: para além de ser “transversal”, o pelouro “interessa a todos os países e à economia no seu todo”.
O comissário europeu designado por Portugal, Carlos Moedas, vai ficar com o pelouro de Investigação, Ciência e Inovação. Uma pasta que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, afirma ser “extremamente importante”.
Não era uma das pastas inicialmente apontadas para o comissário português, mas cumpre a premissa de estar ligada à economia.
“É uma pasta transversal a todo o funcionamento da União Europeia”, ressalvou Rui Machete, garantindo que a mesma “interessa a todos os países e à economia no seu todo”.
A importância do pelouro atribuído a Moedas que pode ser avaliado em cerca de 80 mil milhões de euros. É este o orçamento “muito significativo”, continuou Machete, do programa ‘Horizon 2020’, que vai ser gerido pelo comissário da Inovação.
Na Comissão Europeia liderada por Durão Barroso, a pasta da Inovação esteve entregue à irlandesa Máire Georghegan-Quinn.
Carlos Moedas e os restantes comissários, que terão como líder Jean-Claude Juncker, terão de ser aprovados pelo Parlamento Europeu antes da tomada de posse, agendada para 1 de novembro.