A Seleção Nacional já sabe o que tem a fazer no Brasil. “Deem alegrias aos portugueses”, exortou o Presidente da República, no Palácio de Belém. Sublinhando “o talento e a fibra” da equipa, Cavaco Silva lembrou que os jogadores serão “a embaixada de Portugal durante o Mundial”.

A Seleção Nacional deslocou-se ao Palácio de Belém para se despedir do chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, antes de partir para o Brasil (durante a tarde de hoje), onde vai disputar o Campeonato do Mundo de 2014.

Na receção, que decorreu na sala dos embaixadores, o Presidente da República não traçou objetivos desportivos, mas simbólicos: “o apuramento para o Mundial não foi fácil, mas no momento certo realçou o talento e a fibra dos nossos jogadores. Agora, vós sereis a embaixada de Portugal durante o Mundial”.

Lembrando que o país tem “confiança e orgulho” nos 23 atletas selecionados pelo técnico Paulo Bento, Cavaco Silva reforçou que os jogadores são “exemplo do talento e da fibra que os portugueses querem espalhar pelo mundo”.

“Vocês são referências e ídolos para os jovens portugueses. Projetam a imagem de que o sucesso requer trabalho, vontade, coragem e determinação. Nós temos noção do quanto vocês trabalham”, reforçou.

Desejando “a todos vós o maior sucesso no Brasil”, o chefe de Estado salientou que, “à distância, todos os portugueses estão do vosso lado”, deixando um pedido: “deem alegrias aos portugueses”.

Depois de elogiar os jogadores, Cavaco Silva enalteceu o “reconhecimento internacional” que a Seleção Nacional tem projetado: “durante a visita à China ouvi as melhores referências ao futebol português e à Seleção. Os chineses vão acompanhar com muito interesse o desempenho da nossa Seleção”.

A cerimónia terminou com a habitual troca de galhardetes: o Presidente da República ofereceu três bandeiras de Portugal (ao capitão Cristiano Ronaldo, ao selecionador Paulo Bento e ao presidente da Federação), recebendo de Fernando Gomes a camisola de Portugal com o número 12 nas costas e a gravata do traje oficial da equipa.