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Apelos para dar comida a bombeiros? “Não fazem sentido”, garante comandante da Proteção Civil

A alimentação dos bombeiros continua polémica. Depois do Governo anunciar a abertura de um inquérito, o comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) reagiu, garantindo que os apelos para dar comida e água aos bombeiros “não fazem sentido”.

Em causa está o cumprimento de uma circular que determina o valor de sete euros por refeição. Acácio Monteiro, comandante dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, denunciou que os operacionais andam a comer “rodelas de salsicha com esparguete ao almoço e grão com atum ao jantar”.

A denúncia do responsável abriu a discussão pública sobre a alimentação dos bombeiros e fez renovar os apelos para entrega de alimentos e água nos quartéis. Mas esses apelos, diz quem manda, “não fazem sentido”.

“Estando definido por cada operacional no terreno o valor das refeições, não fazem sentidos esses apelos”, afirmou Rui Esteves, comandante da ANPC: “As regras estão bem definidas, apenas têm de ser cumpridas pelas entidades”.

E será que as regras são cumpridas? O Governo abriu um inquérito para saber a resposta e a Proteção Civil, garantiu Rui Esteves, também está interessada na “clarificação” das dúvidas.

“A ANPC é a primeira a querer que tudo seja clarificado, porque está muito claro na diretiva financeira quais são os valores a pagar pelo almoço, jantar, lanche e reforço”, frisou Rui Esteves: “Como tal, é importante que os operacionais tenham as refeições”.

 

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