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Alimentação dos bombeiros durante fogos gera polémica

Acácio Monteiro, comandante dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, no concelho de Coimbra, lamenta a forma como tem sido feita a alimentação dos soldados da paz que combatem as chamas em Portugal.

“Exige -se dignidade… almoço – rodelas de salsicha com esparguete. Jantar – grão com Atum. Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar… Alguém teria de ser responsabilizado pela ‘Alimentação’ servida no Incêndio Florestal de Oleiros. Sabemos os valores definidos na Circular Financeira da Autoridade Nacional de Proteção Civil (7€ por refeição)”, relatou o comandante em mensagem reproduzida pelo jornal Notícias de Coimbra.

A alimentação aos bombeiros é da responsabilidade da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

De resto, de acordo com um estudo levado a cabo pela Direção-Geral de Saúde para uma correta alimentação nestes ‘teatro de operação’, os bombeiros iriam receber na época de combate aos fogos um kit de alimentação com características essenciais do ponto de vista energético para o desempenho da missão.

A entidade de saúde, recorde-se, aconselha a que nos momentos de maior esforço no combate às chamas sejam fornecidos alimentos ricos em hidratos de carbono (pão, cereais e fruta, por exemplo). Além disso, é pedido que seja feita uma reposição de sódio (muitas vezes através de bebidas para desportistas) e de potássio (através de bananas ou citrinos).

O kit de alimentação pode incluir no pequeno-almoço café, açúcar, bolachas e queijo.

No almoço e jantar, está previsto o fornecimento de massa à bolonhesa e/ou paelha de frango; atum e doce de maçãs; sardinhas em conserva.

Ao jantar é recomendado também o fornecimento de marmelada para o jantar aos bombeiros.

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