Abertura do serviço em novos países permitiu a entrada de milhões de novos utilizadores, o que representou desde logo mais entrada de dinheiro. Fundadores continuam à procura de investidores para aumentar poderio mundial.
O serviço de streaming de música Spotify teve um ano de 2012 histórico, o melhor de sempre.
Em apenas 12 meses, a empresa duplicou as receitas do ano transato, ou seja, em 2012 encaixou 577 milhões de dólares, 435 milhões de euros, praticamente o dobro do que havia conseguido em 2011.
A isto deveu-se a aposta do Spotify em novos países, o que representou logicamente a entrada de novos utilizadores, logo mais dinheiro em caixa.
Atualmente, o serviço conta com mais de 20 milhões de utilizadores registados, cinco desses com subscrição paga.
Recorde-se que Spotify pode ser utilizado de forma gratuita, onde o utilizador ouve anúncios publicitários entre as faixas musicais. Tem depois dois tipos de subscrição, uma que permite ouvir música em streaming, ou seja, necessita de ligação permanente à Internet, e outra que permite que as faixas sejam descarregadas para o disco.
Em Portugal, onde o serviço chegou em fevereiro de 2013, a opção streaming custa 3,49 euros por mês, a que possibilita o download tem um custo mensal de 6,99.
2013 e 2014 poderão ser ainda melhores
Não há atualmente razão para não acreditar nisso. Em Portugal o número de utilizadores continua a crescer, mas há um mercado onde o Spotify pode ‘explodir’ caso consiga entrar.
A empresa encontra-se atualmente a negociar com as entidades de direitos de autor do Brasil, onde têm um mercado com muitos milhões de utilizadores à disposição.
As políticas do Spotify permitem que os autores encaixem cerca de 70 por cento dos lucros. A margem de 30 para a empresa tem obrigado os seus responsáveis na procura de mais investidores.