O Governo terá injetado, em dezembro, mais de mil milhões de euros em “lixos tóxicos” nas sociedades que gerem o nacionalizado BPN. O Bloco de Esquerda, pela voz de Pedro Filipe Soares, considera o “valor exorbitante” e exige “saber o porquê disso ter acontecido”.
O Governo terá injetado mais de mil milhões de euros, em dezembro do ano passado, no BPN. Segundo um relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental citado pelo Diário de Notícias, o executivo de Passos Coelho reforçou as duas sociedades que gerem o banco após a nacionalização, a Parvalorem e Parpus, servindo a nova dotação para a gestão dos “lixos tóxicos”.
A notícia preocupa o Bloco de Esquerda (BE), quer pelo valor “exorbitante” do negócio, quer por ocorrer com um banco que o partido considera “um dos maiores buracos nas contas públicas ao longo dos últimos anos”, como sustentou o deputado Pedro Filipe Soares.