A inspetora da Polícia Judiciária (PJ) suspeita da morte de uma idosa, avó do seu marido, vai ser ouvida hoje em tribunal. A mulher, de 36 anos, terá roubado uma arma das instalações da Polícia Judiciária do Porto e disparado 14 vezes sobre a mulher, de 80 anos, numa altura em que esta estava sozinha, em sua casa.
Depois de detida pela PJ, por suspeitas da morte de uma idosa de 80 anos – baleada com 14 tiros –, a inspetora da Judiciária presta hoje declarações ao juiz, num inquérito que determinará as medidas de coação a aplicar.
A inspetora da PJ, que era investigadora na área criminal, responde por um crime sobre uma idosa, avó do próprio marido. O ataque à octogenária ocorreu em Coimbra, na casa da vítima, sendo que as motivações não são ainda conhecidas. A idosa foi encontrada prostrada no chão do seu apartamento, onde vivia sozinha.
A suspeita estava de baixa médica, de acordo com o jornal Público. A inspetora da PJ terá sido submetida a uma pequena cirurgia e não estava a trabalhar, na data em que ocorreu o crime.
Uma arma roubada das instalações da Polícia Judiciária do Porto lançou o alerta, com as investigações ao crime a avançarem, coordenadas pela Diretoria Centro da PJ, em parceria com a Diretoria Norte. O roubo da arma fez soar o alarme e a morte de um familiar de um inspetor da PJ (precisamente a idosa), levou a que fosse estabelecido um paralelo entre os dois factos.
Apesar de o neto da vítima também ser inspetor na PJ do Porto, apenas a inspetora entretanto detida é suspeita. Segundo o Público, o marido da inspetora não terá qualquer implicação no caso.
Surgiram informações de que a suspeita iria ser ouvida durante a tarde de ontem, mas só será presente a juiz, em Coimbra, nesta quarta-feira.