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Waterloo foi há 200 anos, mas amanhã há nova batalha

Em 1815, Napoleão foi travado na batalha de Waterloo. Desde ontem e até dia 21, milhares de pessoas rumam à Bélgica para assinalar o bicentenário de uma data histórica para o mundo. O ponto alto está agendado para a recriação dos combates, que será feita amanhã e no sábado.

Faz hoje 200 anos que o Império Francês, liderado por Napoleão Bonaparte, foi derrotado pela Sétima Coligação, formada por britânicos e prussianos. Napoleão foi forçado a render-se e a Europa decorou um nome: Waterloo.

Como celebrizaram os Abba, Waterloo é algo a que não se pode escapar. Os campos da pacata localidade na Bélgica foram o palco de uma sangrenta batalha entre os 72 mil homens de Napoleão e os 118 mil homens da coligação liderada pelo Duque de Wellington (o mesmo que já tinha ajudado Portugal a ‘despachar’ os franceses) e por Gebhard Leberecht von Blücher.

O desfecho da batalha foi tão importante que todos os movimentos foram analisados ao pormenor por vários especialistas. Graças a toda essa informação, recolhida ao longo destes dois séculos, milhares de voluntários vão protagonizar, amanhã e no sábado, uma reconstituição da batalha de 18 de junho de 2015.

A recriação das duas fases da batalha (uma amanhã, outra no sábado) é o ponto alto dos cinco dias reservados para a celebração do bicentenário de Waterloo, que devem atrair mais de 100 mil visitantes.

Quem não pode ir ao local e não quiser perder pitada dos combates pode, através de um serviço de streaming, assistir à batalha através da internet. Custa 7,5 euros por um dia (com tendência subir até aos 15) ou quase 20 euros para assistir aos dois dias da recriação da batalha.

A organização destacou alguns números que revelam bem a dimensão da efeméride: há cinco ambulâncias de prevenção, fora as equipas de emergência e dos bombeiros, mais de 400 voluntários e 25 quilómetros de barreiras para delimitação das zonas de acesso ao público.

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