Verstappen queixa-se de poucas oportunidades de ultrapassagem em 2017
Conhecido pelo seu talento e combatividade, Max Verstappen afirma que na época transata poucas foram as ultrapassagens de ultrapassar para além das conseguidas em retas, que foram substancialmente menos que as conseguidas na temporada anterior. A estatística da F1 para todo o pelotão fala por si, com 435 ultrapassagens em 2017 contra as 866 do ano anterior.
O holandês conseguiu 78 ultrapassagens à sua conta, contra 43 do seu companheiro de equipa na Red Bull Racing, Daniel Ricciardo.
Verstappen considera que também o seu carro lhe proporcionou menos hipóteses de ganhar posições, sendo para si a melhor ultrapassagem aquela que fez a Kimi Raikkonen no Grande Prémio dos Estados Unidos, apesar da penalização que lhe foi atribuída.
“Claro que no começo a nossa primeira reação a uma coisa daquelas foi: Porquê? Foi uma bela manobra. Mas quando olhamos para as regras não foi correta. Nada como as regras durante esse fim de semana para ver o pilotos que saíram dos limites da pista sem serem penalizados. Mas temos de nos concentrar nos pontos positivos: a corrida foi boa e toda a gente apreciou a excitação da última curva”, considera o piloto holandês da Red Bull.
“Este ano não houve muitas ultrapassagens. Com este carro só podemos ultrapassar nas retas, o que não é satisfatório se olharmos para o ano passado”, sublinha Max Verstappen, vencedor na Malásia e no México.
Os sete abandonos que teve foram um aspeto menos bom da temporada do holandês, que apesar disso reconhece que isso lhe permitiu evoluir: “Como pessoa cresci na proporção dos momentos difíceis que enfrentei. Com os problemas e abandonos foi um ano complicado, mas aprendi com tudo isso”.
