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Um Rali de Portugal para Gil Antunes esquecer

Gil Antunes e Diogo Correia não ficaram com boas recordações do Rali de Portugal 2017. A dupla do Renault Clio R3T ia para a prova do ACP apostada em em lutar mais uma vez pelo triunfo nas duas rodas motrizes do Campeonato Nacional da especialidade, mas acabou por ser bastante azarada.

Depois de um começo prometedor em Lousada tudo se haveria complicar para o piloto de Sintra a partir da primeira especial de estrada, depois a mecânica do carro francês foi pregando várias ‘partidas’ até obrigar ao abandono.

“Tirando a super especial de Lousada onde nos divertimos e conseguimos vencer a especial, não tivemos um rali fácil com diversos azares a cada nova especial”, começa por contar Gil Antunes.

“Na sexta-feira, em Ponte de Lima 1 apanhamos um concorrente mais lento e rodamos durante 10 kms no pó dele. Na especial seguinte, em Viana do Castelo 2 numa única curva furamos 2 pneus mas pior mesmo foi na segunda passagem por Caminha, onde numa zona a fundo, ao rodar nos trilhos que já existiam o carro ‘agarrou’ e fez-nos capotar, mas felizmente conseguimos prosseguir em prova”, lembra o piloto de Sintra.

“Com alguns estragos a nível de mecânica fizemos a especial de Ponte de Lima 2 num ritmo moderado de forma a poupar o carro até à assistência, mas na ligação o motor começou a sobreaquecer e fomos obrigados a desistir, não havendo forma de solucionar o problema para prosseguir em prova”, explica Gil Antunes.

O piloto do Renault Clio tinha a expetativa que o rali seria difícil, mas não estava “a contar com tantos azares e com este desfecho onde mesmo com todo este tempo perdido” ocupava a terceira posição na duas Rodas Motrizes. “Resta-nos recuperar o carro e voltar em força no Rallye Vidreiro para regressar às vitórias”, remata.

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