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Sete escolas fechadas por falta de funcionários em Santiago do Cacém

Cerca de 120 alunos do primeiro ciclo do ensino básico de Santiago do Cacém, em Setúbal, não começaram o ano letivo até esta quinta-feira por falta de auxiliares.

Em declarações à agência Lusa, o diretor do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém, Manuel Mourão, confessou que “as escolas rurais não estão a funcionar” por falta de auxiliares de educação.

“Todos os anos isto é uma luta”, desabafou.

Segundo o responsável, o início das aulas nas escolas do primeiro ciclo do ensino básico das localidades de Arealão, Abela, São Bartolomeu da Serra, Cruz de João Mendes, Santa Crus, Relvas Verdes e Aldeia dos Chãos está adiada até data incerta.

Apesar de estar prevista a contratação de uma auxiliar a meio tempo para cada escola, Manuel Mourão explicou que continua a aguardar a autorização do Ministério da Educação para proceder às contratações.

O agrupamento de escolas de Santiago do Cacém que recebe alunos do 1.º ao 12.º ano de escolaridade iniciou o ano letivo esta semana, como previsto.

“Os funcionários são poucos, se eu os mandasse [para as escolas rurais], quem é que me fazia o serviço aqui”, questionou.

Sem data prevista para o abertura das escolas, o diretor do Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém assegurou já ter adiantado o processo de recrutamento de auxiliares, estando apenas a aguardar a autorização para efetuar os contratos de trabalho.

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