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Regresso às aulas correu “bastante bem”, defende a DGS

A Direção-Geral da Saúde considera que o regresso às aulas correu “bastante bem” e desvalorizou os casos de covid-19 detetados em algumas escolas.

Na conferência de imprensa de hoje sobre a evolução da pandemia em Portugal, a diretora-geral, Graça Freitas, salientou que 1,2 milhões de alunos (do primeiro ao 12.º anos de escolaridade) regressaram às aulas entre segunda e quinta-feira da semana passada.

Um regresso que correu “bastante bem”, dado que a reabertura das escolas implicou um grande fluxo de pessoas.

Questionada sobre os casos positivos detetados em algumas escolas, a responsável salientou que nenhum estabelecimento de ensino fechou as portas devido à covid-19.

“Do ponto de vista da saúde pública, nenhum dos casos levaria ao encerramento das escolas”, garantiu Graça Freitas.

Questionada sobre as escolas que encerraram, a diretora-geral explicou que houve “duas ou três situações pontuais” em que “foi pensada pelo menos a suspensão” das atividades letivas, não o encerramento das escolas”, sem qualquer ligação a um surto de covid-19.

“Têm a ver com a existência de profissionais disponíveis, não do risco de expansão da doença”, reforçou, embora sem especificar em que casos isso aconteceu.

Graça Freitas admitiu que “há ajustes a fazer”, pois neste regresso às aulas “foram encontradas formas de melhorar alguns procedimentos nas escolas”.

Sem se referir a casos específicos, a diretora-geral da Saúde aludia às enchentes registadas à porta de algumas escolas, como aconteceu na secundária Pedro Nunes, em Lisboa, onde foi registado um ajuntamento de mais de mil alunos ao início da manhã.

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