Marit Stromoy é a única mulher do campeonato do mundo F1 H2, mas a piloto norueguesa já não sente isso como uma desvantagem. “Faço motonáutica há 25 anos.Talvez no início isso acontecesse, mas agora não sinto que me tratem de maneira diferente. Quando enfio o capacete sou mais um piloto”.
Regressar a Portugal depois de vários anos de ausência é visto por Marit como uma boa notícia. “Este é um país onde normalmente faz bom tempo. Acontecia assim quando vínhamos a Portimão. Aqui no Porto pode ser igual, embora quando chegamos as condições estavam mais agrestes”, afirma.
Sobre o traçado delineado no plano de água do rio Douro a piloto escandinava refere que é muito ao seu jeito, embora vá dizendo que o seu barco está mais preparado para “condições serenas quase sem vento”.
Portugal poderia ser uma má recordação por causa do acidente sofrido em 2013 em Portimão, quando discutia a liderança e colidiu com o barco de Shaun Torrente, mas Martit Stromoy desdramatiza.
“Há dois anos fiz a ‘pole position’ e liderava a corrida quando tudo aconteceu. Obviamente que ninguém quer ter um acidente, mas é uma contigência das corridas, e não apenas nas de barcos. Acredito que neste traçado aqui no Porto posso voltar a lutar pela vitória”, assume a norueguesa.