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Jerónimo admite geringonça 2.0 com PCP a assumir funções no Governo

A decisão é “do povo português”. Jerónimo de Sousa defende que uma votação com “mais força” nas legislativas de 2019 abre as portas a uma nova colaboração do PCP com o PS, que pode mesmo passar pela integração no próximo Governo.

“O Partido Comunista Português não entende que isso seja uma benesse ou favor do Partido Socialista”, alegou o secretário-geral, quanto à hipótese do PCP integrar um futuro Governo liderado pelo PS.

“Se o povo português assim o entender, dando mais força ao Partido Comunista, com mais representação, naturalmente que estamos em condições de afirmar que temos uma política alternativa e poderíamos integrar um Governo que concretizasse essa política alternativa”, disse.

Ao abrir um ciclo de entrevistas dos líderes dos cinco maiores partidos à CMTV, o dirigente comunista (ou da CDU, em tempo de pré-campanha) garante que o PCP não está a traçar linhas vermelhas nas negociações sobre o Orçamento de Estado para 2018.

“Neste processo, o tudo ou nada não cabe”, explicou Jerónimo de Sousa.

“O que nós consideramos é que, das vezes em que tem de haver opções, políticas ou orçamentais, que conduza à possibilidade de concretizar esses avanços e essas propostas que hoje têm sido mais destacadas, desde a questão do IRS, as questões das carreiras, a questão do aumento das reformas”.

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