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António Costa: “O maior défice que temos não é o das finanças. É o da ignorância”

O primeiro-ministro esteve este domingo no Porto, no Palácio da Bolsa, para a entrega do Prémio Manuel António da Mota, e enumerou como prioridades para o Governo a erradicação da pobreza e das desigualdades e o investimento na Educação.

Na sua intervenção, António Costa fez questão de sublinhar que o “maior défice” que o país enfrenta “não é o das finanças”, mas sim o que “acumulamos de ignorância, de desconhecimento”.

“De uma vez por todas o país tem de compreender que o maior défice que temos não é o das finanças. O maior défice que temos é o défice que acumulamos de ignorância, de desconhecimento, de ausência de educação, de ausência de formação e de ausência de preparação”, sublinhou.

Para o primeiro-ministro é esse “défice histórico” que o país tem de ultrapassar se quiser “ser o melhor”.

“É esse défice histórico que temos de vencer se quisermos – e não podemos deixar de querer – sermos (…) melhor do que os melhores”.

A finalizar, António Costa frisou que, “com esse esforço, somos seguramente melhores que todos os outros”.

“É essa a ambição que temos que ter. É essa ambição que temos que concretizar”, rematou.

Na oitava edição do Prémio Manuel António da Mota, cujo lema foi “Portugal Futuro”, a distinção foi atribuída à Associação para a Educação de Segunda Oportunidade de Matosinhos, uma instituição que se dedica à formação de jovens saídos precocemente do sistema de ensino.

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