Hoje é dia

25 de julho, nasce um bebé-proveta, renasce a esperança de pais inférteis

No dia 25 de julho de 1978, nasce o primeiro bebé-proveta em todo o mundo. A pequena Louise Brown fazia renascer a esperança de milhares e milhares de casais inférteis, numa conquista da ciência.

Hoje assinala-se o primeiro nascimento de um bebé, em todo o mundo, a partir de uma fertilização ‘in vitro’.

Chama-se Louise Joy Brown e o simples facto de ter nascido, a 25 de julho de 1978, em Oldham, Inglaterra, representou uma conquista da medicina genética. Mas, acima de tudo, representa uma vitória para pais inférteis.

Louise não tem qualquer característica física que a distinga – apenas o facto de ter sido gerada em laboratório, no culminar de um projeto de que durou uma década. Representa uma enorme conquista da ciência, que criou um ser humano a partir de um tubo de ensaio.

Entretanto, ao longo da sua vida, depois do mediatismo que recaiu sobre si, já trabalhou no Burger King, já foi enfermeira em Bristol e hoje é uma trabalhadora dos correios. É uma das centenas de milhares de bebés que, desde 1978, nasceram através da técnica de fertilização ‘in vitro’.

Aos 28 anos, no dia 20 de dezembro de 2006, Louise Brown deu à luz um bebé por parto normal. Manifestou o desejo de se dedicar às crianças, profissionalmente, ainda que não se sinta atraída pela medicina genética.

Nasceram a 25 de julho o Papa Inocêncio VIII (1432), Alfredo Casella, compositor italiano de música erudita (1883), Eric Hoffer, escritor norte-americano (1902), Elias Canetti, escritor turco, Nobel de Literatura (1905), Carlos Mota Pinto, professor universitário e político português (1936), Eduardo Souto de Moura, arquiteto português (1952), e Louise Brown, o primeiro bebé-proveta (1978).

Morreram neste dia Constâncio Cloro, imperador romano do Ocidente (306), Papa Inocêncio VIII (1492), Samuel Taylor Coleridge, poeta e crítico literário inglês (1834), Otto Dix, pintor expressionista alemão (1969), Maria do Couto Maia-Lopes, supercentenária portuguesa (2005), e Harry Patch, último sobrevivente britânico da I Guerra Mundial (2009).

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