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Yvan Muller e Yann Ehrlacher em família e em equipa

Yvan Muller e Yann Ehrlacher levaram a ligação familiar de tio e sobrinho para a competição no WTCR ao serem companheiros de equipa na Cyan Racing Lynk & Co.

A época de 2019 foi a primeira experiência a que os dois pilotos franceses viveram em conjunto do mesmo lado, depois de algumas temporadas como adversários em pista.

Fotos: DPPI

Embora a experiência dos dois não seja comparável, pois Muller, de 50 anos, é um dos pilotos mais experientes da Taça do Mundo de Carros de Turismo e um dos mais ‘condecorados’, e Ehralcher, de 23 anos, filho da antiga piloto Cathy Muller, compete há poucos anos, parece existir uma certa cumplicidade.

Na nova temporada, e com os Lynk & Co ‘calçados’ agora com pneus Goodyear, apresenta uma nova realidade e desafio. “Estamos na mesma estrutura e passamos muito tempo juntos, vivendo perto um do outro e viajando juntos. Mas estou contente por estarmos na mesma foto de equipa de Yann”, diz Yvan Muller.

Para o sobrinho de Yvan Muller ter um tio tão experiente é sempre uma ajuda, sobretudo quando se está no WTCR há tão pouco tempo. “Estou nisto há três anos, o que não é sequer 10 por centro da sua carreira. Por isso é uma mega oportunidade conseguir aproveitar a experiência que tem”, lembra Ehrlacher quando se refere ao várias vezes campeão do Mundo de carros de turismo.

Mas o jovem Yann sempre soube que queria competir: “Se soubesse há sete anos, quando via as corridas do WTCC, que seria realizar o sonho de ser piloto, e que um dia estaria numa das melhores equipas fazendo equipa com o meu tio, assinaria por baixo”.

Yvan Muller considera muito gratificante ter o sobrinho como companheiro de equipa, avaliando positivamente a sua progressão desde que ingressou no campeonato e na Cyan Racing.

“Ele progrediu muito, ainda tem de progredir. Tem apenas 23 anos, mas a sua experiência e capacidade até agora é mais alta do que a maioria dos pilotos. Mas, é claro, ele pode ainda evoluir e melhorar a sua forma de trabalhar, a sua condução, a sua técnica. Esse é o meu objetivo desde que ele começou a correr”, considera o veterano piloto da Alsácia.

Apesar da idade Muller diz que não tem planos para abrandar, e um exemplo como Gabriele Tarquini – o piloto mais velho do pelotão do WTCR – é um bom incentivo para continuar no ativo: “Desde que voltei percebi que sentia prazer em fazê-lo. Com Yann a correr também o meu objetivo é ajudá-lo a progredir. E isso dá-me ainda mais motivação. Mais prazer a guiar o carro de corrida”.

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