Mikko Hirvonen vai colocar um ponto final na sua carreira profissional após a última prova do campeonato do mundo de ralis, na Grã-Bretanha. O finlandês anunciou a sua decisão esta semana, após mais de 12 anos no WRC.

“Adorei absolutamente cada minuto no WRC, ainda gosto de guiar em ralis, mas quero concentrar-me em algo que é mais importante na minha vida, que é a minha família”, justificou Hirvonen, que ao longo da sua carreira ganhou 15 provas do campeonato do mundo de ralis e subiu 68 vezes ao pódio, o último dos quais no recente Rali de Espanha.

O finlandês diz que guarda boas recordações dos anos que passou no WRC, nos bons e nos maus momentos, tendo uma palavra de apreço para o seu navegador de sempre, Jarmo Lehtinen.

“Foi um privilégio trabalhar com o Jarmo. Nada disto teria sido possível sem ele, Conheci-o em 2001, antes de voarmos para o primeiro rali juntos. Foi o começo de uma grende amizade”, referiu Mikko Hirvonen, que se iniciou na competição no final dos anos de 1990, mas disputou o seu primeiro rali do WRC em 2002 na Finlândia.

Só no ano seguinte surge a profissionalização do finlandês – mecânico de formação –, com a Ford, mas como piloto cliente, sendo contratado pela Subaru em 2004, mas só ganha na época seguinte com a Ford no Rali da Austrália.

Em 2009 é quando Hirvonen se aproxima mais do título, mas é batido por Sebastien Loeb. E como a passagem pela Citroën não corre como esperava regressa no ano passado à M-Sport de Malcom Wilson para guiar os Ford da estrutura britânica.

“Tenho apenas boas memórias de Mikko e Jarmo, que deram muito à nossa equipa ao longo de tantos anos. Formam uma das duplas mais bem sucedidas e não devemos esquecer-nos do seu talento”, recorda Malcom Wilson a propósito de Hirvonen e Lehtinen.