Filipe Albuquerque viajou para França e já se encontra em Le Mans para, no próximo fim-de-semana, disputar as suas primeiras 24 Horas locais, guiando o Audi R18 e-Tron n.º 3 na companhia de Marco Bonanomi e de Oliver Jarvis.

É a contagem decrescente para a prova ‘rainha’ do campeonato do mundo de resistência (WEC), na véspera da qual o piloto português vai celebrar o seu 29.º aniversário, que espera celebrar com a subida ao pódio no próximo domingo.

Os testes de há uma semana correram bem a Albuquerque e à sua equipa, com a obtenção dos primeiro e terceiro tempos nas sessões realizadas, mas o piloto sabe que isso é apenas uma indicação sobre a sua rápida adaptação ao longo traçado de La Sarthe, com os seus mais de 13 quilómetros de extensão.

“Estou com muita vontade de dar início à corrida. Trabalhamos tanto para este dia, que a ansiedade é inevitável. Tenho a certeza de que vai ser uma prova muito dura e muito disputada. Não é fácil fazer previsões. Qualquer equipa pode vencer. Tudo pode acontecer numa prova de 24 horas”, começa por dizer o piloto de Coimbra.

Filipe Albuquerque preparou-se fisica e mentalmente para o evento, pois será preciso ter em conta não apenas o ritmo de corrida mas também a concentração nas inevitáveis ultrapassagens para dobrar concorrentes das categorias inferiores.

“Depois das centenas de quilómetros ao volante do R18 sinto-me completamente à vontade com a máquina. Preparei-me exaustivamente para aguentar turnos de três ou quatro horas ao volante sem perder a rapidez e a concentração”, garante Albuquerque.

“É sempre um desafio ultrapassar as categorias mais lentas, principalmente a velocidades acima dos 300 km/h, mas penso que a corrida de Spa, o teste da semana passada e as corridas do European Le Mans Series também me prepararam para isso”, acrescenta o piloto português.