Economia

Wall Street fechou em alta graças à esperança no apaziguamento entre EUA e México

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores esperançados no adiamento da aplicação das tarifas alfandegárias punitivas contra o México, mencionado pela imprensa norte-americana, depois de negociações aparentemente positivas entre estes países sobre as migrações.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average progrediu 0,71 por cento, para os 25.720,66 pontos.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq subiu 0,53 por cento, para as 7.615,55 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 0,61 por cento, para os 2.843,49 pontos.

Depois de terem evoluído perto do equilíbrio durante boa parte da sessão, os três principais índices de Wall Street avançaram nitidamente depois de serem conhecidas informações da agência Bloomberg, que avançou um potencial adiamento da aplicação das taxas alfandegárias punitivas com que Washington ameaçou a Cidade do México.

Esta informação foi publicada depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano, Marcelo Ebrard, que está em Washington a negociar com os norte-americanos, ter afirmado que as duas partes tinham “avançado” nas suas discussões sobre a imigração clandestina.

“Qualquer notícia otimista sobre a eventualidade de as barreiras alfandegárias poderem ser reduzidas vão no bom sentido”, considerou Adam Sarhan, da sociedade 50 Park Investment.

Mas a prudência continua a predominar em contexto muito incerto.

Antes, a Casa Branca tinha considerado que os mexicanos “não estavam a fazer o suficiente” para parar a imigração clandestina para os EUA e ameaçado impor a partir de segunda-feira taxas de 5 por cento sobre o conjunto dos bens importados a partir do México.

Numerosos atores económico-empresariais receiam que a intensificação das guerras comerciais promovidas pelo governo de Donald Trump esteja a prejudicar cada vez mais a economia.

O Banco Mundial acaba de rever em baixa a sua previsão de crescimento da economia internacional para este ano e o Fundo Monetário Internacional fez o mesmo para a da China.

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