Economia

Wall Street fechou em alta depois de recuperar da forte queda na abertura

A bolsa nova–iorquina encerrou hoje em alta clara, depois da forte baixa de terça–feira, conseguindo inverter a acentuada descida com que abriu a sessão, com os investidores tranquilizados com os riscos de guerra comercial sino–norte–americana.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,96% (230,94 pontos), para as 24.264,30 unidades.

O tecnológico Nasdaq ganhou 1,45% (100,83), para os 7.042,11 pontos.

O alargado S&P500 progrediu 1,16% (30,24), para as 2.644,69 unidades.

Os três principais índices de Wall Street tinham hoje aberto em baixa superior a 2%, depois da publicação na véspera pelos EUA de uma lista provisória de produtos importados da China, avaliados em cerca de 50 mil milhões de dólares (41 mil milhões de euros), suscetíveis de serem submetidos a direitos alfandegários agravados.

Pequim reagiu rapidamente, visando as suas importações de soja, automóveis e aviões de negócios norte-americanos.

“Os investidores tiveram (na terça-feira) um reflexo mecânico de venda ao anúncio das sanções norte-americanas e chinesas, mas a seguir colocaram-se questões”, estimou David Levy, da Republic Wealth Advisors.

Os operadores do mercado “esperam que, tal como para o aço e o alumínio, estas ameaças façam parte de um plano de negociação e encontrem uma via intermédia”, disse, por sua parte, Art Hogan, da Wunderlich Securities.

Estas esperanças são alimentadas pelas afirmações tranquilizadoras do novo conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, feitas durante a sessão.

Com efeito, em declarações à televisão Fox, este disse que compreendia “a ansiedade dos mercados”, mas que as partes acabariam por ser claramente ganhadoras.

Entretanto, as criações de emprego no setor privado aumentaram fortemente em março, para 241 mil, superando as previsões dos analistas, segundo o inquérito mensal feito pelo gabinete ADP.

“É um número muito elevado que recorda que os EUA continuam a apresentar bons indicadores económicos”, notou Levy.

Ao contrário, as encomendas industriais nos EUA aumentaram abaixo do previsto em fevereiro, segundo o Departamento do Comércio, e o crescimento da atividade nos serviços diminui ligeiramente em março.

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