Economia

Wall Street fecha sem direção no início de semana que vai ter reunião Trump-Xi

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem direção, no início de uma semana que vai ter o seu momento alto na reunião dos presidentes chinês e norte-americano, quando grassa uma guerra comercial entre a China e os EUA.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,03 por cento, para os 26.727,54 pontos.

Ao contrário, o tecnológico Nasdaq perdeu 0,32 por cento, para as 8.005,70 unidades, e o alargado S&P500 desvalorizou 0,17 por cento, para as 2.945,35.

“Poucas notícias influenciaram o mercado. Estão todos à espera da reunião no G20” entre aqueles dois chefes de Estado, afirmou Bill Lynch, da Hinsdale Associates.

“Esperamos pouco, mas não uma escalada da tensão”, acrescentou.

Os investidores parece que se estão a dotar de paciência com a aproximação da reunião entre Donald Trump e Xi Jinping, depois de por várias vezes nos últimos meses terem manifestado otimismo quanto a um acordo comercial iminente, o que acabou por não acontecer.

A prudência de hoje também ocorreu depois de uma semana de euforia nos mercados, graças ao tom acomodatício expressado pelos bancos centrais dos EUA e da União Europeia. No conjunto da semana passada, o Dow Jones apreciou-se 2,4 por cento, o Nasdaq ganhou 3,0 por cento e o S&P500 progrediu 2,2 por cento.

Apesar de manter as suas taxas de juro, a Reserva Federal (Fed) assinalou, no final da sua reunião de quarta-feira, que não afastava a possibilidade de descer as taxas de referência, em particular se a inflação permanecesse em níveis baixos e se a guerra comercial com a China se agravar.

Esta retórica satisfez os investidores, mas não Trump, que atacou hoje severamente a instituição, em várias mensagens divulgadas na rede social Twitter. A Fed é uma “criança teimosa” que recusa descer as taxas de juro para estimular o crescimento e contrariar os concorrentes dos EUA, afirmou.

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