Economia

Volume de novos créditos à habitação atinge em março máximo desde julho de 2010

O volume de novos créditos a particulares para habitação atingiu em março o máximo desde julho de 2010, somando 876 milhões de euros, a uma taxa de juro média de 1,49 por cento, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Em fevereiro, o volume de novas operações para compra de casa tinha sido de 676 milhões de euros e a taxa de juro média tinha-se fixado nos 1,46 por cento.

Segundo a nota de informação estatística do banco central, no crédito ao consumo e para outros fins as taxas de juro médias foram, respetivamente, de 7,27 por cento e 3,57 por cento, tendo os volumes de novas operações totalizado, respetivamente, 423 e 273 milhões de euros.

Em março, taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras diminuiu dez pontos base face a fevereiro, para 2,41 por cento.

De acordo com o BdP, esta descida “refletiu a diminuição em dez pontos base da taxa de juro das operações abaixo de um milhão de euros para 2,80 por cento e também um maior peso das operações acima de um milhão de euros, que apresentaram uma taxa de juro média inferior (1,86 por cento)”.

Em março, a taxa de juro média dos novos depósitos, até um ano, de sociedades não financeiras fixou-se em 0,14 por cento, subindo dois pontos percentuais face ao mês anterior.

No caso dos particulares, o valor médio da taxa de juro dos novos depósitos até um ano desceu um ponto base, fixando-se em 0,16 por cento.

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