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Vítor Gaspar admite “lapso” e propõe explicar subsídios “vagarosamente”

vitor_gasparVítor Gaspar, ministro das Finanças, foi confrontado no Parlamento com declarações suas em que revelava que o corte dos subsídios de férias e de Natal seria aplicado apenas em 2012 e 2013, o que não bate certo com as mais recentes declarações do primeiro-ministro, que acrescenta o ano de 2014. Gaspar assume o erro e propõe-se explicar tudo “muito vagarosamente”.

O ministro das Finanças afirmara que o corte de subsídios de férias e de Natal seria aplicado pelo Governo apenas em 2012 e 2013. Agora, Vítor Gaspar diz que os funcionários públicos e pensionistas apenas receberão esses subsídios em 2015.

Hoje, confrontado com estas versões diferentes (durante o debate do Orçamento Retificativo, na Assembleia da República) Vítor Gaspar assume que “naturalmente se trata de um lapso”, que assume. E propõe aos deputados “explicar tudo muito vagarosamente”.

“A temporalidade da suspensão dos subsídios e aquilo que foi votado nesta Assembleia da República dependem da lei do Orçamento de Estado para 2012, que tem vigência anual”, adiantou o membro do Governo.

Vítor Gaspar sublinha ainda que “não houve qualquer alteração” no que diz respeito ao prazo de aplicação do programa de ajustamento, que termina em 2014. Por outro lado, o ministro reafirmou que a suspensão dos subsídios consta do relatório de Orçamento de Estado, “para vigorar durante a vigência do programa”.

Nesse sentido, o corte de subsídios de Natal e de férias aplica-se aos funcionários públicos e pensionistas em 2012, 2013 e 1014, ao contrário do que afirmara Vítor Gaspar.

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