Depois dos Estados Unidos e do Brasil, entre outras nações, grupo de piratas informáticos parece agora virar as armas para a continente asiático, onde pretendem lutar contra a censura e contra o regime. Mais de 300 páginas foram afetadas e modificadas.

O grupo de piratas informáticos Anonymous, o mais conhecido a nível mundial, confirma a autoria de ataques a centenas de sites chineses, entre os quais alguns pertencentes ao governo daquele país.

Embora não sejam para já conhecidos os organismos governamentais que foram afetados, certo é que mais de 450 ataques ocorreram nas últimas semanas, a mais de três centenas de sites.

Além dos hackers terem mudado o conteúdo das páginas afetadas, muitos dados pessoais foram roubados e publicados no Pastebin, um site que é muito utilizado pelos piratas para a publicação de informação acedida ilegalmente. Nos sítios afetados, podiam ver-se ainda mensagens que incentivavam os chineses a fazer frente ao regime.

Além disso, os hackers aproveitaram também para convidar os informáticos chineses com mais conhecimentos a aderirem ao grupo Anonymous.

Notícias sobre ataques desta organização surgem praticamente todas as semanas e são na maioria das vezes publicadas pelos próprios hackers, que utilizam normalmente uma conta no Twitter para partilhar os seus feitos.

Os casos mais recentes são o ataque feito à embaixada portuguesa no Brasil (saiba mais aqui) e o ataque ao Vaticano, que viu o seu site indisponível durante algum tempo (saiba mais aqui).