Tecnologia

Vírus ‘Flame’ foi criado pela CIA para atacar programa nuclear iraniano

cia_1Software informático tinha como principal objetivo atrasar o programa nuclear do Irão, enviado também informações secretas para os Estados Unidos. Informação é dada pelo Washington Post.

O vírus Flame, considerado um dos mais destrutivos alguma vez criados na história da informática, foi mesmo criado pelos Estados Unidos, em colaboração com Israel. A informação é dada pelo Washington Post, que realça fonte segura sobre o caso.

A Central Intelligence Agency (CIA) e a National Security Agency (NSA), ambas organizações norte-americanas, terão estado por detrás da criação do vírus, conseguindo depois introduzi-lo e multiplicá-lo nos sistemas iranianos, alegadamente através de uma atualização do sistema fictícia.

O Flame foi descoberto pela Kaspersky, uma empresa russa especializada em segurança informática, que diz já ter a solução para limpar o vírus informático. O mesmo tinha a missão de recolher informações importantes sobre o programa nuclear do Irão, enviando secretamente informações de tamanho considerável, como fotografias ou até vídeos, para os Estados Unidos e para Israel, que segundo o Washington Post também terá participado na sua criação, desenvolvimento e expansão.

Os responsáveis iranianos já confirmaram o ataque, embora não tenham revelado ainda quais as consequências do mesmo.

Oficialmente, sobre esta acusação, os Estados Unidos ainda não fizeram qualquer comentário.

Recorde-se que o alegado envolvimento da administração Obama neste caso é um assunto já conhecido há algum tempo. No início de junho a ‘bomba’ rebentou. O Wall Street Journal referiu o nome de George W. Bush como tendo sido o responsável pela criação do Flame. Contudo, segundo a mesma fonte, Barack Obama ordenou que a espionagem informática ao programa nuclear do Irão continuasse, mal chegou ao poder. Saiba mais aqui.

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