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Violência doméstica sobre Carrilho: Bárbara Guimarães responde por “indícios”

barbara e carrilho Bárbara Guimarães deve responder em tribunal por violência doméstica sobre Manuel Maria Carrilho. O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa considera que existem “indícios” a sustentar a queixa apresentada pelo socialista, referem o Correio da Manhã e o Público.

A garantia vem em pelo menos dois jornais: Bárbara Guimarães, que acusou Manuel Maria Carrilho de violência doméstica, vai responder em tribunal pela alegada violência doméstica sobre o ex-marido.

A decisão é do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa (TICL), citam o Público e o Correio da Manhã.

De acordo com os dois diários, o TICL entendeu, a 23 de dezembro, que existem “indícios” suficientes na queixa apresentada por Carrilho para sustentar o julgamento da apresentadora.

Um desses “indícios” refere-se a “maus tratos psicológicos”, sendo salientado pelos dois jornais um exemplo: numa altura que o ex-marido estava fora do país, Bárbara Guimarães terá trocado a fechadura da porta de casa, “de uma forma fria e calculista”.

Na mesma ocasião, a apresentadora terá embalado 10 mil livros que mandou “um estranho” entregar a Carrilho, assim como “as chaves” do automóvel”, e contratado “uma empresa de segurança privada para impedir o assistente de entrar em casa”.

Outro exemplo baseia-se numa ocasião em que o socialista foi, alegadamente, impedido de contactar com os filhos durante três semanas, na altura em que o casal se estava a divorciar.

“Não se pode desvalorizar o que o assistente terá sentido e o que sofreu com o facto de não ver os filhos, de estar impedido de entrar em casa e ter acesso aos seus bens pessoais e de cariz profissional”, refere o documento instrutório, segundo a Bola.

O Público refere cita ainda a avaliação de Carrilho por um psiquiatra durante a fase de instrução: “um quadro de depressão do sono, dificuldade de concentração, ansiedade, irritabilidade reativa, perturbação com crises emocionais e perda de peso”.

O crime de violência doméstica, de acordo com o Código Penal, é punível com pena de um até cinco anos de prisão.

Nesta situação, Bárbara Guimarães, que em outubro de 2014 remeteu um pedido de divórcio litigioso e requereu a regulação do poder paternal dos dois filhos, foi a primeira a acusar o agora ex-marido de violência doméstica.

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