O Instituto de Tecnologia de Massachusetts quer que o comum teclado do computador seja usado como uma ferramenta de diagnóstico. De acordo com os investigadores do MIT, é possível identificar o Parkinson ainda em fase inicial através dos padrões de dactilografia.

O autor deste poderia estar, no preciso momento em que carrega nas teclas, a realizar um diagnóstico médico. Essa é, pelo menos, a grande aposta dos investigadores do conhecido Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos EUA.

De acordo com um estudo, cujo resumo foi agora apresentado, o comum teclado de computador pode ser utilizado para diagnosticar o mal de Parkinson ainda num estágio inicial. A doença causa problemas de coordenação, pelo que os investigadores do MIT desenvolveram um software para avaliar os padrões de datilografia diferentes.

A principal medida é o tempo que dura cada clique numa tecla, uma vez que as pessoas com algum grau de deficiência motora têm tendência a pressionar por mais tempo.

A grande vantagem desta nova ‘técnica’ de diagnóstico é permitir identificar o Parkinson ainda em fase inicial, uma vez que a grande maioria dos casos só são identificados quando grande parte do cérebro já foi danificada.

Inicialmente, o estudo do MIT pretendia avaliar os efeitos (como o cansaço) do uso repetido de um teclado. O software desenvolvido tem de ser aperfeiçoado, admitiram os investigadores, e são necessários mais estudos, envolvendo doentes com Parkinson em vários estágios, para validar o uso do teclado como ferramenta de diagnóstico.