Vídeo: Último debate quinzenal de 2016 com direito a presentes recheados de críticas
O último debate quinzenal de 2016 teve Assunção Cristas como grande protagonista, com os seus presentes de Natal. Os partidos mais à Esquerda também criticaram o PS, principalmente pela proposta de redução da TSU para as empresas.
O último debate quinzenal deste ano na Assembleia da República ficou marcado pelo episódio protagonizado pela líder do CDS, Assunção Cristas, que através de uma referência natalícia, levou três presentes para o primeiro-ministro, já que o mesmo “não consegue desmentir que a economia não está como tinha prometido, que o investimento público é uma vergonha, que os serviços públicos estão desgraçadamente com uma fraquíssima qualidade, que o amor ao SNS já era e o que temos é mais dívida e mais impostos”.
Assunção Cristas não foi leve com as críticas, nem o humor sarcástico não ficou de fora, uma vez que todos os três presentes levados a Costa foram embrulhados numa caixa verde com a tampa vermelha e um laço dourado: um par de óculos porque o “primeiro-ministro às vezes vê as coisas desfocadas, precisava de ver melhor”, um “soro da verdade” para “olhar bem para a avaliação objetiva das políticas do anterior governo” e por último, mas igualmente importante, “um pacote das propostas que o CDS apresentou este ano em temas diversos” para que tenha uma “leitura inspiradora”.
Por outro lado, a proposta apresentada pelo Governo na Concentração Social sobre a redução da TSU em 1 por cento para os patrões já não teve assim tanta graça para o Bloco de Esquerda, PCP e PEV que alegaram violação dos acordos entre partidos.
A deputada Heloísa Apolónia disse que o PS está “com um sério problema”, já que na posição conjunta que assinou com o PS, este assumiu o compromisso de que não iriam haver reduções da TSU para as empresas. Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, partilha da mesma opinião afirmando que essa redução é um desconto oferecido pelo Governo em relação ao aumento do salário mínimo.
O último debate quinzenal de 2016 também ficou marcado por duas decisões: o chumbo do projeto de resolução apresentado pelo CDS-PP que queria a consagração do Dia dos Irmãos a 31 de maio e a aprovação, por unanimidade, do novo estatuto jurídico dos animais, autonomizados face a pessoas e coisas.
Veja o vídeo:
