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Vídeo: Depoimento perturbador de um condenado à morte

Scott Dozier foi condenado à morte mas a sua execução, prevista para esta semana, foi travada por uma farmacêutica que não quer estar associada a este tipo de pena, até porque a injeção letal prevista para o recluso nunca foi testada e contém substâncias poderosas (cujos efeitos não são conhecidos). O recluso mostrou-se disponível para ser testado e morrer, tendo dado um depoimento perturbador apelando à morte.

“Fui sempre muito claro sobre o meu desejo de ser executado, ainda que o sofrimento seja impossível de evitar”, referiu o preso, que está numa cadeia em Ely, Nevada.

Já antes tentou cometer suicídio na prisão mas não conseguiu e esperava agora, aos 57 anos, que tal lhe fosse permitido através de uma injeção letal.

Apesar deste se ter voluntariado para morrer, através da administração de opiáceo sintético fentanil com midazolam, um sedativo, e cisatracurium, que vai paralisar os pulmões, Dozier ainda continua vivo mas espera pela morte.

“Acho ótimo. Isso mata gente por todo lado. Peguem nesse fentanil e injetem-me, porra! Usem toneladas disso”, afirmou, em entrevista à VICE News.

Com um discurso tranquilo, Dozier disse não ter um problema com este método não testado e espera que o cocktail de substâncias lhe seja administrado para morrer.

O preso tem 57 anos e foi condenado à pena mais dura pelo assassinato e desmembramento de um rapaz, com 22 anos, em 2002, num hotel em Las Vegas.

Em 2005, este pai divorciado foi condenado também, no caso a 22 anos de prisão, por ter alvejado um homem cujo corpo apareceu sepultado na região de Phoenix, nos EUA.

Quando estava em liberdade, Dozier foi militar e também geriu um negócio de anfetaminas.

https://playbuffer.com/watch_video.php?v=GHH83G7KDRX4

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