Carnell Alexander é pai à força. Um tribunal de Detroit, nos EUA, condenou-o a pagar uma pensão a um filho que não é dele. “Estou desempregado, quase sem dinheiro e agora querem mandar-me para a cadeia”, lamentou o homem.

Um erro da justiça norte-americana pode mandar um inocente para a prisão. Carnell Alexander foi condenado a pagar uma pensão a uma criança foi registada como sendo filho dele, mas que os testes de ADN comprovaram não o ser.

O caso passa-se em Detroit, onde o homem foi ameaçado com pena de cadeia caso não cumpra a decisão judicial.

“Estou desempregado, quase sem dinheiro e agora querem mandar-me para a cadeia e tirar-me o pouco que eu tenho. Tenho passado as noites em branco, nem consigo dormir”, lamentou o homem.

A criança em causa é filho de uma antiga namorada de Carnell Alexander. Forçada a inscrever o nome do pai da criança para poder aceder a apoios sociais, a mulher meteu o nome do ex-companheiro sem que este o soubesse.

O homem lamenta ainda que o tribunal o condene a pagar uma pensão quando os exames de ADN já comprovaram que não é ele o pai da criança.

“Nunca tive sequer a oportunidade de me defender, tirando quando fiz o teste de ADN”, salientou ainda o ‘pai à força’.

Ao tomar conhecimento do mandado de prisão, Carnell Alexander apresentou-se às autoridades. Porém, um juiz determinou que ficasse em liberdade durante um mês, permitindo que o advogado apresente uma defesa.

“Está a ser forçado a ser o pai de uma criança que não é dele. Não entendo essa Lei, mas esse enquadramento existe”, realçou o advogado.