João Barbosa esteve em destaque nos testes de pré-temporada para o novo United SportsCar Championship (USCC) que se realizaram nos circuitos de Daytona e Sebring. O piloto português da Action Express Racing foi o mais veloz em ambas as sessões, apesar dos acidentes que obrigaram a antecipar o fim dos testes para os Daytona Protótipos.
Barbosa efetuou uma volta em 1m53,m266s em Sebring, enquanto em Daytona rodou em 1m39,623s. Uma excelente indicação para as duas provas que abrem o USCC e que têm lugar precisamente naqueles dois traçados da Florida.
O piloto do Porto guiou o Corvette DP n.º 5, que dividiu com o seu companheiro de equipa desta temporada, Christian Fittipaldi, com o brasileiro a ser cerca de dois segundos mais lento do que o português, que bateu, inclusivamente o tempo de qualificação para as 24 Horas de Daytona de 2013.
“O carro pareceu-me muito semelhante ao usado esta época, embora seja mais potente, trave mais e tenha mais apoio aerodinâmico. Mas também é mais divertido de guiar”, começou por dizer João Barbosa a propósito destes ensaios.
Mas no outro traçado o piloto portuense foi um dos que apanhou um valente susto devido aos problemas com os pneus dos Daytona Protótipos, que rebentaram e provocaram grandes acidentes, com destaque para o sofrido pelo britânico Richard Westbrook.
“Em Sebring os testes correram bem, mas ainda temos muito trabalho pela frente. Já em Daytona foi diferente, com um pneu do carro da Spirit of Daytona a rebentar e a levantar voo e a bater forte nas proteções. Depois, na minha última volta o pneu rebentou e entrei em pião. O carro levantou voo mas felizmente parou na pista sem tocar em nada”, explicou João Barbosa.
Claro que perante tal cenário os responsáveis do USCC resolveram parar os testes dos Daytona Protótipos naquele traçado, que utiliza parte da pista oval.
“Vamos ainda fazer mais um teste em Dezembro, que será mais importante, já que depois destes problemas pode haver alterações e ainda temos muito tempo até às 24 Horas de Daytona. Há problemas com os pneus, que não aguentam a aerodinâmica que temos atualmente. Primeiro temos de os resolver”, acrescenta o piloto português.
