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União Africana lamenta morte de ícone da luta de libertação africana

O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, lamentou hoje a morte do ex-Presidente do Zimbabué Robert Mugabe, recordando-o como “um ícone” da luta pela libertação em África.

“Foi com imensa tristeza que tomei conhecimento do falecimento do antigo Presidente Robert Mugabe”, escreveu Moussa Faki Mahamat, numa publicação na sua conta oficial na rede social Twitter.

O ex-Presidente do Zimbabué Robert Mugabe morreu hoje aos 95 anos, cerca de dois anos após renunciar ao cargo que ocupou durante 37 anos, anunciou o atual chefe de Estado, Emmerson Mnangagwa.

Na mesma publicação, o responsável da União Africana expressou condolências à família e ao povo do Zimbabué pela perda de “um ícone da luta de libertação” e de um “pan-africanista defensor da libertação e integração continental”.

Mugabe morreu num hospital em Singapura, rodeado pela sua família e pela sua mulher, Grace, indicaram várias fontes aos órgãos de comunicação social locais.

O ex-Presidente do Zimbabué estava a receber tratamento médico na cidade asiática há cinco meses.

Mugabe nasceu em 21 de fevereiro de 1924. Na década de 1970 liderou uma campanha de guerrilha contra o Governo da ex-colónia britânica.

Em 1979, a então primeira-ministra britânica Margaret Thatcher anunciou que o Reino Unido reconheceria oficialmente a independência da Rodésia, como era designado naquela altura o país. Mugabe foi eleito primeiro-ministro no ano seguinte.

Robert Mugabe deteve o poder no Zimbábue durante 37 anos, antes de ser derrubado num golpe de Estado em novembro de 2017.

Mugabe foi forçado a afastar-se depois de o Exército e o seu partido, a União Nacional Africana do Zimbabué – Frente Patriótica (ZANU-PF), lhe retirarem o apoio.

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