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Um pâncreas artificial permite a criança combater a diabetes

xavier hames Um menino com 4 anos de idade recebeu o primeiro implante de pâncreas artificial. O aparelho vai libertar a insulina quando detetar que a criança, Xavier Hames, está perto de ficar em hipoglicémia. É um passo importante na luta contra a diabetes.

Os pesadelos de Xavier Hames, um menino de 4 anos que vive na Austrália, poderão estar mais perto de acabar. Todas as noites, a criança tinha de acordar para evitar o risco de hipoglicémia, ou seja, um nível muito baixo de glicose (açúcar) no sangue.

Xavier Hames sofre de diabetes de tipo 1, mas em breve poderá dormir a noite toda. A criança é o primeiro paciente diabético a receber um pâncreas artificial.

Este ‘órgão’ foi fabricado para libertar insulina quando detetar que os níveis de açúcar estão a ficar perigosamente baixos.

Na inovadora cirurgia, realizada no Hospital Princess Margaret, em Perth, o pâncreas artificial foi ‘colocado’ na anca, sendo ligado ao organismo por vários tubos.

A libertação de insulina vai permitir evitar os riscos associados à hipoglicémia (como convulsões), que podem dar origem a uma situação de coma ou, no pior cenário, à morte do paciente.

Sendo o primeiro pâncreas artificial a ser implantado numa pessoa, ainda é cedo para a família de Xavier Hames poder cantar vitória.

As expetativas apontam para que o aparelho dure cerca de quatro anos, pelo que a criança terá de voltar a ser operada no final deste período.

O fabrico deste ‘órgão’ ronda os 7000 euros, valor que irá descer quando os resultados em Xavier Hames se tornarem conclusivos e abrirem a porta a uma comercialização mais efetiva.

A grande vantagem deste pâncreas artificial é a qualidade de vida que oferece aos diabéticos, que ficam com mais soluções para o controlo dos níveis de glicose e menos limitados na hora de calcular os impactos da alimentação.

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