Economia

“Um país maduro”, sustenta Oliveira Martins, precisa de “rigor” e de “disciplina”

guilherme oliv martinsdinheiro v2 bigPortugal tem de “seguir em frente com disciplina e rigor” quando terminar o ajustamento da troika, defende Oliveira Martins. Segundo o presidente do Tribunal de Contas (TdC), “temos de dizer aos mercados e às instituições que somos uma economia adulta”.

Portugal tem “uma economia adulta” que se encontra sob um processo de ajustamento até meados do próximo ano, sustenta o presidente do Tribunal de Contas (TdC), Guilherme de Oliveira Martins. Quando a troika se for embora, continuou o ex-ministro das Finanças, será preciso “seguir em frente com disciplina e rigor”.

No Dia Mundial da Poupança, o presidente do TdC afiançou que Portugal “é um país maduro” e saberá apostar na “continuação da disciplina e do rigor das finanças públicas”, pois torna-se necessário “corresponder com confiança” aos investidores: “temos de dizer aos mercados e às instituições que somos um país maduro, uma economia adulta com capacidade para seguir em frente com disciplina e rigor”.

Com a saída da troika, Portugal terá de regressar aos mercados. O país “tem condições para cumprir as obrigações externas”, considera Oliveira Martins, defendendo que, “neste momento, temos que ser extraordinariamente positivos”, como o próprio TdC está a exemplificar: “reforçámos a cooperação com o Banco de Portugal e os mecanismos e os instrumentos que visam dar confiança aos mercados e às instituições”.

“O Tribunal assegura o cumprimento da legalidade e em termos de auditoria uma correta e adequada utilização dos recursos públicos”, reforçou o responsável, sublinhando que essa atuação “é muito importante” para a imagem do país nos mercados, em especial quando nos encontramos “na reta final da aplicação do programa de resgate”.

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