Companhia norte-americana vai em breve colocar os primeiros bilhetes à venda. Após essa altura, pretende angariar dinheiro suficiente para iniciar o projeto, que não se avizinha nada fácil.

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Ir dar um passeio à Lua e por lá ficar um ou dois dias pode ser um cenário real daqui a sensivelmente sete anos, por alturas de 2020.

O projeto é de uma empresa privada norte-americana, chamada ‘The Golden Spyke’, fundada por antigos funcionários da NASA, que tiveram inclusive grandes responsabilidades em algumas missões importantes da estação espacial norte-americana.

A ideia para já não passa disso mesmo, mas os responsáveis querem mesmo avançar com o turismo extra planetário já em 2020. Até lá, é preciso arranjar dinheiro para financiar o projeto, e muito.

Segundo os responsáveis, são precisos cerca de oito mil milhões de dólares para tornar o projeto uma realidade, oferecendo aos turistas lunares todas as condições de segurança de ida e volta, assim como a estadia.

Assim, não resta outra opção senão cobrar uma fortuna pela viagem. Gerry Griffin, atual CEO da ‘The Golden Spyke’, afirma que cada viagem pode custar cerca de 700 milhões de dólares, um valor que pode nem estar ao alcance de alguns multi-milionários mundiais.

No espaço de menos de um mês, é o segundo caso de oferta de turismo no espaço. Recorde-se que, em novembro, a SpaceX, empresa criada por um dos fundadores do PayPal, anunciou que pretende vender viagens a Marte por cerca de 387 mil euros (saiba mais aqui). Além disso, a companhia norte-americana quer iniciar a construção de uma comunidade marciana, com cerca de 80 mil pessoas.